GESTÃO EDUCACIONAL
Conheça algumas formas de administração da educação que podem ajudar no desenvolvimento da instituição de ensino.
CUIDADOS COM A ESCOLA
É papel do gestor cuidar da aparência física da escola
Para que aconteça a aprendizagem na escola e haja um clima de respeito e segurança no ambiente alguns cuidados são necessários.
Na escola, tudo deve estar na mais perfeita ordem para que o aluno sinta-se valorizado e encontre no ambiente escolar a esperança de uma vida melhor, desde quem recebe o aluno no portão, até as instalações da sala de aula e outras dependências da instituição.
O preparo do ambiente escolar, tornando-o acolhedor, agradável e bonito aos olhos de todos, é uma ação pedagógica de responsabilidade do gestor da instituição.
Muitas escolas se encontram em estado físico tão destruído e mal cuidado que os alunos não sentem atração alguma pela mesma.
Imagine-se no lugar desses alunos, chegando a uma sala de aula com carteiras quebradas, pintura descascada, pouca iluminação, goteiras, dentre outros tantos pequenos problemas. Será que teria disposição e motivação para passar cinco horas do seu dia num local assim? Quais os valores da educação se não se pode estudar numa escola bem cuidada, limpa e bonita?
A aparência física da escola é importante para o aluno, pois esses cuidados demonstram que a direção da escola, ou seja, o gestor escolar, se preocupa em manter um clima de respeito aos alunos, sendo responsável pela parte educativa que cabe à diretoria da escola a apresentação física da mesma.
Além disso, a estruturação da grade curricular, o acompanhamento dos trabalhos dos professores, reuniões pedagógicas do corpo docente e administrativo, etc. são partes do processo de aprendizagem de responsabilidade do gestor, elementos que não podem faltar.
Em se tratando de escolas públicas, a depredação deve ser trabalhada com a comunidade. As pessoas precisam aprender que o público é algo de todos e, portanto, para o bem-estar das pessoas que moram naquela região. Se eles mesmos são tratados com desrespeito, com prédios mal cuidados e sem estrutura, sentirão que aquela escola não promove uma educação de qualidade. Afinal, uma coisa está relacionada com a outra, é a pura questão da motivação.
A CULTURA DAS OPORTUNIDADES IGUAIS
Há necessidade de se trabalhar e conscientizar o aluno da cultura do repartir, doar, compartilhar, trocar, democratizar, justiça social, oportunidades iguais, deveres e direitos iguais, ética, noções de cidadania e o resgate dos valores. A escola que se propõe a essa maneira de incentivar o aluno nessa nova cultura se reinventa e se solidifica como instituição, pois fará com que a vivência do aluno se transforme em bases sólidas de convivência pacífica e de respeito mútuo.
Essa escola reinventada estará sendo construída em alicerce seguro e forte de identidades cidadãs, fraternas e solidárias. O aluno, nessa escola, será o ator fundamental de sua própria aprendizagem e de sua educação, e o responsável pela construção de sua história. Nessa escola o educador, terá sua identidade reforçada, sendo o mediador, o orientador, o incentivador, aquele que ajuda a solucionar problemas e o guia na busca de soluções. Através da cultura da paz e de direitos iguais os alunos somarão esforços contra essa perda de valores e se conscientizarão na preocupação a respeito da Não-Violência. A escola é um ambiente onde o aluno passa boa parte do dia e pode ser feliz ou construir a sua felicidade. A Instituição escolar, precisa retomar o estilo de um espaço de prazer, de aprendizagem e de diálogo.
Como a violência surge fora da escola, na ordem social e familiar, ao trabalharmos a cultura do repartir, doar, compartilhar, trocar, democratizar, justiça social, oportunidades iguais, deveres e direitos iguais, ética, noções de cidadania e o resgate dos valores, estaremos com o uso da criatividade e da valorização da cultura, tomando posição assertiva na construção de amenizar a violência no ambiente escolar. No entanto, a cultura da paz não pode ser construída como um item independente, pois é necessário favorecer a justiça e construir a solidariedade. Temos que possuir a habilidade de escuta do outro, pois a cultura da violência está cada vez mais centrada nos distintos ambientes sociais, desde a família até ao Estado.
Na cultura da paz devemos desenvolver uma tradição dos direitos humanos, ao buscar a importância da dignidade de cada pessoa no reconhecimento da pluralidade e da diferença, promovendo interação entre os diferentes grupos e culturas. A educação deve estar preocupada em ensinar o respeito à vida, para cultivar nos alunos a necessidade de serem v erdadeiros administradores e mediadores da paz. Rejeitar a violência é a base para a cultura da paz. O kit Geração da Paz foi desenvolvido pela organização não-governamental -Raio e tem adesão do programa Paz nas Escolas, do Ministério da Justiça. Este material foi criado para professores do Ensino Médio com sugestões de assuntos e atividades para que adolescentes conversem sobre família, amor, poder, liberdade. É toda sociedade dando as mãos e se mobilizando para a cultura da não violência.
Ref: UNESCO para uma Cultura de Paz.
Publicidade criativa, focada em resultado! Criação de site!
Administração de redes sociais, criação de logotipo, veja nosso
portfólio!
Faça um orçamento
A NOVA FORMAÇÃO CONTINUADA
Fique de olho na sua formação
Nos longos anos de educação ouvimos críticas a respeito das formações dos professores, da capacitação profissional, se as práticas docentes atingem ou não o aprendizado dos alunos. O que nem sempre isso é possível, pois o Brasil é um país que não investe em educação, não apresenta projetos consistentes na área, muitas vezes ficando os mesmos apenas na idealização, ou seja, no papel.
Com isso, as críticas voltam-se para os profissionais – professores, coordenadores e diretores de escola, que pouco tem culpa, uma vez que não recebem apoio do governo para se qualificarem melhor.
Além disso, os cursos de licenciatura estão em níveis péssimos, principalmente nas universidades particulares, totalmente desarticulados da realidade que o país apresenta, não acrescentam experiências concretas aos universitários, não exigem habilidades e competências para o exercício da profissão, simplesmente formam, formam e formam.
É mais importante ter um diploma universitário debaixo do braço ou num quadro em uma parede, do que se atingir qualificação profissional, mesmo que técnica, mas que possibilite o exercício sério e qualificado de uma profissão, que traga realização profissional e não só o salário no final do mês.
Na tentativa de reverter essa situação, o mais interessante seria o desenvolvimento de programas de apoio pedagógico e de formação, voltados para a educação pública no país.
Segundo o educador Luis Carlos de Menezes, da Universidade de São Paulo, o principal seria “reforçar imediatamente a capacitação e as práticas escolares, enquanto se reformulam os cursos de graduação”.
Nessa visão, já é possível encontrar em algumas Secretarias de Educação cursos voltados para o aperfeiçoamento profissional, tanto de professores como de gestores.
A janela principal dessa história deve se tornar porta de entrada para a qualificação, sem deixar que o idealizado caia no esquecimento. Promessas do Ministério da Educação, voltadas para esse fim, já existem. Basta que saiam do papel e sejam executadas.
A ORGANIZAÇÃO E A ESTRUTURA DOS SISTEMAS DE ENSINO NO BRASIL
O ensino no Brasil está organizado e estruturado de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9.394/96)
A Lei de nº 9.394 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 20 de dezembro de 1996 (LDB 9.394/96), é a que estabelece a finalidade da educação no Brasil, como esta deve estar organizada, quais são os órgãos administrativos responsáveis, quais são os níveis e modalidades de ensino, entre outros aspectos em que se define e se regulariza o sistema de educação brasileiro com base nos princípios presentes na Constituição.
Os órgãos responsáveis pela educação, em nível federal, são o Ministério da Educação (MEC) e o Conselho Nacional de Educação (CNE). Em nível estadual, temos a Secretaria Estadual de Educação (SEE), o Conselho Estadual de Educação (CEE), a Delegacia Regional de Educação (DRE) ou Subsecretaria de Educação. E, por fim, em nível municipal, existem a Secretaria Municipal de Educação (SME) e o Conselho Municipal de Educação (CME).
A educação básica no Brasil constitui-se do ensino infantil, ensino fundamental e ensino médio.
De acordo com o art. 21 da Lei n.º 9.394/96, a educação escolar (não a educação básica), além das três citadas anteriormente, compõe-se também do nível superior.
Outras modalidades brasileiras de ensino são:
- Educação de jovens e adultos (ensino fundamental ou médio);
- Educação profissional ou técnica;
- Educação especial;
- Educação a distância (EAD);
Existem dois tipos de categorias administrativas para as instituições de ensino:
- Públicas: criadas ou incorporadas, mantidas e administradas pelo Poder Público;
- Privadas: mantidas e administradas por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado.
Segundo o Título IV, artigos 8º até o 20º da LDB 9.394/96, as instituições públicas e privadas estão ao cargo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
- União (Federal): é responsável pelas instituições de educação superior criadas e mantidas pelos órgãos federais de educação e também pela iniciativa privada.
Entre suas principais atribuições está: elaborar o Plano Nacional de Educação, organizar, manter e desenvolver os órgãos e as instituições oficiais do sistema federal de ensino e o dos territórios, prestar assistência técnica e financeira aos estados, Distrito Federal e municípios, estabelecer competências e diretrizes para a educação básica, cuidar das informações sobre o andamento da educação nacional e disseminá-las, baixar normas sobre cursos de graduação e pós-graduação, avaliar e credenciar as instituições de ensino superior.
- Estados: cuidam das instituições estaduais de nível fundamental e médio dos órgãos públicos ou privados.
Os estados devem organizar, manter e desenvolver esses órgãos e instituições oficiais de ensino que estão aos seus cuidados, em regime de colaboração com os municípios, dividir proporcionalmente as responsabilidades da educação fundamental, elaborar e executar políticas e planos educacionais, autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar os cursos das instituições de educação superior dos estados e assumir o transporte escolar dos alunos da rede estadual.
- Distrito Federal – DF: instituições de ensino fundamental, médio e de educação infantil criadas e mantidas pelo poder público do DF e também privadas.
O DF possui as mesmas responsabilidades que os estados.
- Municípios: são responsáveis, principalmente, pelas instituições de ensino infantil e fundamental, porém, cuidam também de instituições de ensino médio mantidas pelo poder público municipal. Pode optar por se integrar ao sistema estadual de ensino ou compor com ele um sistema único de educação básica.
Os municípios devem organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, exercer ação redistributiva em relação às suas escolas, autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu sistema de ensino, oferecer educação infantil em creches e pré-escolas e assumir a responsabilidade de prover o transporte para os alunos da rede municipal.
Cada instituição de ensino pode, de maneira democrática, definir suas próprias normas de gestão, visto que cada uma tem suas peculiaridades, levando em conta a região. É claro que essas normas devem também submeter-se aos órgãos citados anteriormente, sem interferir em suas decisões e ordens de organização e estrutura do sistema de ensino.
AS FACES DO ESPELHO EDUCACIONAL
As reformas ultimamente no Brasil, se situam em geral no contexto comum das mudanças nas legislações. Vejamos a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394 de dezembro de 1996), que permitiu o desenvolvimento de políticas públicas como: o Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef), os Programas de Avaliação dos Sistemas de Ensino (Educação Básica e Ensino Superior), os Parâmetros Curriculares Nacionais e a Proposta de Formação (em nível superior) dos Profissionais da Educação Básica (Decreto, nº 3276, de 6 de dezembro de 1999). Essas políticas, além de inserir no panorama educacional um novo enfoque na concepção da formação de professores e da regência em sala de aula do educador , também possibilitam a implantação de novos interesses formadores como o Curso Normal Superior e os Institutos Superiores de Educação; assim como, constituem uma coerência de articulação entre as instituições formadoras e os sistemas de ensino; e demarcam os conhecimentos apreciados como fundamentais para os professores da Educação Básica.
Devemos estar atentos ao “pensar” na profissão de professor, pois o educador deve pensar com a vida, com a vida que viveu e com o olhar no hoje e agora. Um educador deve pensar em sua história de vida global, em todos os seus aspectos, ultrapassando o ponto de vista epistemológico. O educador do século XXI, não é apenas um sujeito epistêmico, mas um sujeito existencial, deve-se caracterizar como um “ser-no-mundo”, um sujeito completo, uma pessoa comprometida com sua visão histórica pessoal, familiar, escolar, social, que lhe harmoniza um alicerce de confiança, a partir do qual ele entende e explica as novas situações que o cercam, e estabelece uma nova construção, por meio de suas próprias ações, do prolongamento e conservação de sua história.
Sabemos que os fundamentos do ensino são sociais e os saberes profissionais são plurais, pois são provenientes de diversos setores sociais como a família, escola, igreja, clubes, sindicatos entre outros, e com vivências em diversos tempos sociais, de acordo com a faixa etária,pessoal e profissional . Por causa disso a relação do professor com seus próprios saberes é acompanhada de uma relação social exterior ao trabalho docente. Os saberes profissionais ligados às funções dos professores sãopragmáticos, pois os saberes que servem de base ao ensino estão intensamente conectados tanto ao trabalho educacional quanto à pessoa do trabalhador da educação. São saberes práticos operacionais e normativos, cujo emprego está sujeito à sua adaptação às funções, aos problemas e às situações do trabalho, para alcançar objetivos educacionais dentro de seu valor social. Esses saberes também são interativos, adequados às interações entre o professor e os outros atores educacionais e sociais.
Os saberes profissionais ligados às funções dos professores são adquiridos no tempo social e com o tempo social, um saber-fazer reconstruído em função das mudanças das práticas e de situações de trabalho. Em resumo, os professores devem se ver como “práticos reflexivos” capazes de refletir sobre si mesmos e sobre a sua prática educacional e pedagógica.
Bastante elucidativo e caracteriza bem os saberes educacionais, o filme “O espelho tem duas faces”, onde Rose professora de Literatura Romântica (Barbra Streisand), consegue prender a atenção de seus alunos ao apresentar a realidade do dia-a-dia dentro da sala de aula. E ao se envolver com o professor de matemática Gregory (Jeff Bridges), consegue modificar sua atuação docente tradicional, onde os alunos eram meros receptores desmotivados, em situações inovadoras e participativas.
Referencial: MauriceTardif
AS ONDAS DA VIDA E DO CONHECIMENTO
Primeiro foi a revolução agrícola, depois a revolução industrial, atualmente a revolução tecnológica modifica fortemente o arcabouço do conhecimento e da realidade em que vivemos.
Na primeira onda ou sociedade agrária, a principal forma de capital era a terra. Foi uma forma de criar riqueza cultivando a terra e havia necessidade de um mínimo de noção sobre o plantio e o ânimo corporal para trabalhar. Era formada de um ambiente que pouco evoluía, pois não havia televisão nem rádio em casa. As informações provinham de poucos espaços (família, igreja, escola). Na primeira onda a propriedade rural era mantenedora de empregos, caracterizada pelo domínio da agricultura.
Já na segunda onda, a forma de criar riqueza passou a ser a oficina industrial e a corretagem de bens. A fábrica passou a ser geradora de recursos econômicos e financeiros e a fundamental produtora de empregos. O conhecimento provinha dos jornais, das revistas, do rádio e da televisão. A distribuição de conceitos visuais foi vastamente disseminada. As pessoas eram capacitadas para o padrão de produção industrial estabelecido para a época.
Na terceira onda o conhecimento adota o valor do principal recurso econômico e a riqueza construída pela sociedade. Atualmente, a este conjunto de conhecimento e informações é anexado o valor aos produtos por elas produzidos mediante o aproveitamento da inteligência, e foi denominado Capital-Intelectual. É a constituição de uma nova sociedade onde a era da informática constitui um moderno estilo de vida precipitando a absorção de informação, transformando intensamente a estrutura do conhecimento e da realidade em que vivemos.
De acordo com Alvin Toffler – o analfabeto do século XXI não será aquele que não sabe ler nem escrever, mas aquele que não for capaz de aprender, desaprender e reaprender. Na terceiraonda o trabalho do homem é substituído pelas inovações tecnológicas, possibilitando o aparecimento da sociedade da informação. Vivemos um período fortemente caracterizado pela internacionalização do comércio proporcionado pela globalização. Acontece atualmente um procedimento de universalização da produção e do consumo, administrado pela direção econômica neoliberal.
O acesso à formação educacional atualmente é mais complicado, pois não temos tantas certezas como em outras ocasiões históricas passadas. Hoje, o papel do professor vai além da transmissão dos conteúdos, há necessidade de despertar nos alunos a capacidade de produção subjetiva para se sentir pertencendo à humanidade, buscando a igualdade real em uma sociedade capitalista, que é fundamentalmente desigual e excludente. O capitalismo e a sociedade burguesa mantêm vantagens e desigualdades e aumenta a exclusão social. Devemos batalhar pedagogicamente por uma sociedade justa, igualitária do ponto de vista real.
Aí está a identidade do verdadeiro educador nessa era do conhecimento, quando busca o papel político-pedagógico transformador, interagindo com a sociedade da informação, caracterizada pela terceira onda.
Ref: Alvin Toffler
CATIVANDO ALUNOS PARA O ANO SEGUINTE
Reformas e sala de aula bem montada – estrutura que atrai
Com a chegada do quarto bimestre do ano letivo, é importante que a direção da escola se organize no sentido de preparar os aspectos físicos da instituição para o ano seguinte, pois os prédios sempre precisam de reparos.
Pensando numa boa liderança em relação ao gestor escolar, pôr em prática o desejo de se ter uma escola apresentável, para conquistar novos alunos e manter os que ali já estão matriculados, é talvez o maior dever do mesmo. Mas o que fazer para que a evasão escolar não aconteça?
Primeiramente, cuidar da estrutura física da escola, afinal, esse aspecto é muito importante. Se a escola for pública, não é motivo para ser feia, desmazelada e mal cuidada. Pelo contrário, como elemento de motivação e atração, deve estar preparada para receber os alunos que querem ali estudar, apresentando-se limpa, pintada, com carteiras arrumadas, pátios enfeitados com trabalhos dos alunos – demonstração de satisfação de quem já está estudando ali, cartazes convidando outros alunos a estudarem naquela unidade, serviço de jardinagem feito, bebedouros limpos e arrumados, refeitório com instalações adequadas, parque com brinquedos inteiros, quadra poliesportiva devidamente pintada, enfim, tudo o que for de aparência física da escola deve estar de forma atrativa.
Além desses aspectos, a simpatia das pessoas que apresentam o espaço para a comunidade, mostrando que são bem-vindas ao local, que ali existe respeito e consideração pelos integrantes da comunidade escolar, mantendo um serviço de secretaria que seja eficiente, enfim, saber cativar as pessoas que querem fazer parte desse grupo e as que já o integram.
A qualidade do trabalho pedagógico também é de grande importância. Não se pode deixar de lado que um dos agentes motivadores dos estudantes é ver o retorno de sua luta através das novas aprendizagens, de boas notas, de se ter espaço para pesquisas e discussões que tornam os sujeitos diferentes – através de uma escola democrática.
Diferente da educação do passado, onde muitos eram barrados pelos exames de admissão, a escola de hoje não pode mais ser aquela que gera insegurança. Pelo contrário, deve convencer os alunos de que são capazes de crescer, de aprender e se qualificar para a vida.
Conseguindo estruturar a escola dessa forma, os alunos que ali estão só mudarão quando a mesma não tiver a série seguinte, ou para prestar vestibular.Fonte:Educador